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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Recid/MS participa do “Ato em Defesa dos Povos Indígenas”


Neste dia 13 de agosto acontece o Ato em Defesa aos Povos Indígenas do MS, um ato organizado por movimentos sociais e que se realizará na área central de Campo Grande.

Esta é uma atividade organizada por "não indígenas" a favor e em solidariedade com os povos indígenas do MS, que tem por objetivo não só reagir contra a violência praticada mas também chamar atenção da sociedade sul-matogrossense para que tal violência praticada não seja aceito.

Além disso, existem setores não indíegenas que se sentem atingidos igualmente em sua dignidade humana e que não vão se acostumar a testemunhar passivamente aos ataques sistemáticos praticados contra "nossos iguais, irmãos e parentes".

Recid/MS


O Atentado a ônibus escolar...

Um dos mais recentes atos de violência que teve muita repercussão nacional e internacional foi o ataque que sofreu um ônibus escolar lotado de estudantes indígenas na região de Miranda/MS, 203 quilômetros de Campo Grande, em 3 de junho deste ano. O ataque que aconteceu com o uso de uma bomba caseira feriu gravemente a cinco estudantes e ao condutor do veiculo. Naquela ocasião a mídia lembrou a “briga judicial” entre indígenas do povo Terena e fazendeiros na região de Miranda apontando o seguinte:“Três anos atrás o Ministério da Justiça baixou uma portaria determinando que uma área de perto de dois mil hectares fosse transformada em aldeia indígena, contudo, por meio de liminar, a decisão foi suspensa no ano passado pelo STF (Supremo Tribunal de Justiça). Em março deste ano, os índios invadiram duas fazendas em Miranda, uma delas a fazenda Petrópolis, do ex-governador de MS, Pedro Pedrossian. A Justiça mandou a polícia afastar os índios de lá” (midiamax). Para os indígenas não há dúvidas de que essas terras pertencem ao povo Terena, sendo que uma parte já foi demarcada a favor dos indígenas, mas entraves jurídicos e administrativos não permitem a efetiva entrada dos nativos em suas terras tradicionais. Antes do ataque perpetrado contra os escolares muitas lideranças indígenas já vinham denunciando diferentes tipos de ameaças e algumas encaminhadas ao Ministério Publico Federal.
Violência ainda maior é praticada sistematicamente contra o povo Kaiowa-Guarani no MS. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, Mato Grosso do Sul concentra a segunda maior população indígena do país e possui os piores índices de terras demarcadas e os maiores índices de violações de direitos humanos. MS tem sido por muitos anos ‘recordista’ de violência contra os povos indígenas do Brasil e as causas dessa realidade estão intimamente ligadas à ocupação de suas terras tradicionais pelo agronegócio e o latifúndio, segundo os organizadores do ato a realizar-se em Campo Grande.

Informações CEDAMPO





























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