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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Boletim Nº 09/12 – SETEMBRO


Novo ataque à classe trabalhadora tem nome: Acordo Coletivo com Propósito Específico

Os “cães de guarda” estão soltos

Violência no Campo: Continua os ataques dos fazendeiros contra os povos indigenas

É preciso unificar as Campanhas Salariais do segundo semestre para arrancar a vitória

Dilma, Cadê a reforma agrária ?

Mato Grosso do Sul tem quase 4 milhões de hectares “fantasmas”

Governar é inaugurar obras?

Nota do MTST em solidariedade à Favela do Piolho em São Paulo

Sociólogo Ricardo Antunes fala sobre uma nova morfologia nas relações de trabalho

Gritaremos hoje, amanhã e sempre. Enquanto for necessário, enquanto houver opressão!

Nacionalizar a luta contra as demissões da GM! Construir um Fórum Nacional de Lutas!

Nota sobre o acordo entre a bancada ruralista e o governo Dilma sobre o Código Florestal

Balanço: greve dos servidores públicos desafia governo e impõe derrota à política de Dilma-PT


E MAIS:

Campanhas salariais na categoria de alimentação em São José dos Campos, Jacareí e região

96,5% das categorias em campanha salarial no primeiro semestre conquistaram aumento real de salários

Assista ao vídeo - Movimentos Populares do Nordeste Goiano: Organização, Formação e Luta
http://youtu.be/l-BIqSBYnUA


Divulgue e compartilhe essas informações com os seus contatos!

Acesse: http://blogderesistenciasocialista.blogspot.com.br/

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Grito dos Excluídos e Recid 2012

“Poder, Poder... Poder para o Povo, Poder para o Povo, e o Poder do Povo, e o Poder do Povo, Vai nascer o mundo novo, Vai nascer o mundo novo.”

“Deste dia eu me lembro, este dia eu vivi. E ei de levar em meu coração, os amigos que fiz, as articulações que executei, os debates táticos e estratégicos montados e flexíveis diante da conjuntura. Ainda colocarei em minha bagagem coisas elementares, como o medo, a felicidade a força de agir e construir coletivamente um Grito d@s excluíd@s crítico-popular”.

Sabemos que dentro da Conjuntura, e da maneira de se organizar, pode ser uma opção tática, servindo como “jeitinho de ser fazer algo” para atingir um outro objetivo considerado mais importante, ou ele pode ser estratégico, visto o atual cenário social-político e eleitoral que se vive em todas as cidades do Brasil, onde o grito como denunciador e mobilizar serve como espaço ainda mais estridente, mostrando a insatisfação, a organização, a unidade e a luta.

Mas mesmo sendo tático ou estratégico, uma coisa importante a se ressaltar é saber que este não é um fim em si mesmo, e se pensarmos dialeticamente, ele seria mais um fim-meio enquanto plano de ação. Um exemplo disso esta nos muitos movimentos sociais do Brasil inteiro que organizam o Grito d@s Excluíd@s cotidianamente, onde até este já se faz um guarda-chuva de unidade nas lutas, mobilizando, articulando em outros momentos não nessa data.

O sentido histórico, político, metodológico e popular do Grito, foram alguns motivos para que no seu X Encontro Nacional, a Rede de Educação Cidadã, o colocasse dentro de um dos seus Eixos de Luta Trienal (5º Eixo: Fortalecimento de Ações que acumulem para Construção do Projeto Popular para o Brasil). Este ao passar pela assembléia não fora questionado, o desafio seria levar para as regiões o significado de nossa participação ao estar com os outros sujeitos históricos no sentido de fortalecer esta a luta popular e nós mesmos dentro desta lógica, expor as empresas, planejamentos das cidades, Estados e da União que afetam negativamente o povo, suas vidas e seus sonhos.

O lema do Grito d@s Excluíd@s Nacionalmente foi “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população”. Em Mato Grosso do Sul, o Tribunal Popular da Terra, espaço de articulação dos movimentos sociais que tenta dialogar sobre a unidade dos povos da terra e da cidade puxou o lema regional “Reforma Agrária, Terra, Território e Dignidade”.

Segue vídeo com fotos e filmagem do ato. Veja e Compartilhe essa ideia...



“Aos esfarrapados do mundo, e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas sobretudo, Com eles LUTAM” (Paulo Freire)

Equipe Recid MS (Robson Souza)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Grito dos Excluídos no dia 07 de Setembro

Manifestação feita tradicionalmente no dia 07 de setembro (Dia da Independência do Brasil), em todo país, logo após o desfile oficial, o Grito dos Excluído visa mostrar no “Dia da Pátria” a verdadeira realidade da Nação. Neste ano o Grito dos Excluídos tem como tema nacional “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda a população”. 

Não somos contra a afirmação da nacionalidade nesta data, mas entendemos que não basta um desfile ufanista. Somos realmente independentes? Qual a realidade do povo brasileiro após tantos anos de declaração formal da Independência?

Em MS diversas entidades e movimentos já se organizam para a manifestação. A concentração tem início a partir das 07:00 horas, na esquina da Rua 14 de Julho com a Avenida Mato Grosso, para realização de panfletagem e organização da passeata logo após o desfile oficial.

TRIBUNAL POPULAR DA TERRA - MATO GROSSO DO SUL

MANIFESTO PÚBLICO
 Grito dos Excluídos em MS contra o AUTORITARISMO
POR REFORMA AGRÁRIA, TERRA, TERRITÓRIO E DIGNIDADE 

O Tribunal Popular da Terra (TPT/MS) se constitui em 2011 no Estado num espaço de articulação de movimentos sociais, como organizador do evento que levou o Estado Brasileiro, o Latifúndio e o Agronegócio no Banco dos Réus em 30, 31 de março e 1 de abril de 2012, em Campo Grande, com a participação expressiva de representantes dos Povos da Terra (indígenas quilombolas e camponeses) de Mato Grosso do Sul.

O TPT/MS resgata a tradição de luta e resistência dos trabalhadores do campo e dos povos tradicionais de Mato Grosso do Sul pela justiça, direito à vida e a reforma agrária. Nesse sentido ele é a reafirmação da memória do histórico Tribunal da Terra MS que em 24 de julho de 1987 julgou e condenou o Estado Brasileiro pelos crimes do latifúndio. Diante da agenda de manifestação popular, carregada de simbolismo, que chama aos movimentos sociais comprometidos com a transformação da sociedade de exclusão e de violência do sistema capitalista, com o nome de GRITO DOS EXCLUÍDOS o Tribunal Popular da Terra/MS, como coletivo social-político e popular de resistência dos Povos da Terra, vem a manifestar o que segue:

1. Reivindicar o tema nacional do Grito 2012: “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda a população”.

2. Em sintonia com o Encontro Unitário dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas, realizado em Brasília de 20 a 22 de agosto de 2012 e da Declaração Final dessa importante mobilização, assumimos a centralidade da luta no Estado de Mato Grosso do Sul por REFORMA AGRÁRIA, TERRA, TERRITÓRIO E DIGNIDADE.

3. Somamo-nos ao chamado dos atos populares pela consciência social e política para o dia 7 de setembro, feito por tantas outras organizações e chamamos ao mesmo tempo aos movimentos sociais e populares, às organizações estudantis, entidades de defesa de direitos humanos, homens e mulheres, indígenas, quilombolas e camponeses que lutam por justiça, a REIVINDICAR E PROTESTAR por terra e território, trabalho para todos, educação e saúde de qualidade, moradia alimentação e acesso aos bens culturais sem discriminação alguma.

4. Condenamos a criminalização das lutas sociais e políticas populares, e o AUTORITARISMO DO ESTADO BRASILEIRO E DO ESTADO E GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL.

5. Solidarizamo-nos com a luta dos povos indígenas do Estado. Condenamos as ameaças de guerra aberta e pública declarada pelos fazendeiros contra o povo Guarani-Kaiowa. Resgatamos a dignidade dos índios Terena da Aldeia Moreira do município de Miranda/MS, que, revoltados pela discriminação do governo do Estado, jogaram ovos contra o governador André Puccinelli. E perante as agressões verbais e gestos obscenos já característicos do governador contra os nativos deste chão manifestamos nossa irrestrita solidariedade com todos os povos indígenas que lutam por terra, território e dignidade em MS.

6. Denunciamos o modelo político e econômico, o latifúndio e o agronegócio, concentradores de riqueza e geradores de exclusão social de milhões de pessoas.

7. Chamamos participar o dia 7 de setembro nos atos públicos, nas ruas e nas praças para repudiar o sistema de exploração e de violência do agronegócio e do agro-capital contra os povos da terra e a classe trabalhadora em geral.

Tribunal Popular da Terra (TPT/MS) Coletivo social-político que junto a 25 organizações populares de MS e outros Estados organizaram o II Tribunal Popular da Terra em MS em março-abril de 2012.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Demarcação de terras quilombolas em Corguinho podem continuar

MPF argumentou que estudos em Furnas da Boa Sorte não ofendem direito dos proprietários

A Justiça acatou parecer do Ministério Público Federal e determinou o prosseguimento dos estudos de identificação da terra quilombola conhecida como Furnas da Boa Sorte, em Corguinho, 90 km ao norte da capital, Campo Grande.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) negou recurso de apelação dos proprietários rurais, que questionavam o trabalho do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na área. Com a decisão, o Incra poderá efetuar as vistorias necessárias para os estudos de reconhecimento das terras remanescentes de quilombolas.

A Procuradoria Regional da República da 3ª Região (PRR-3) argumentou que o procedimento administrativo do Incra está na fase de mera notificação para acompanhamento, pelos proprietários, dos trabalhos da equipe técnica que irá levantar dados e informações que permitam afirmar se as áreas são ou não territórios tradicionais de populações quilombolas

O MPF argumentou que “a mera vistoria não constitui nem mesmo ameaça a direito, uma vez que nela apenas são coletados dados que propiciarão a análise no que diz respeito a estar ou não o imóvel em área pertencente aos antigos quilombos, bem como no que diz respeito aos aspectos atinentes à ocupação”.

Para a Procuradoria, “a conclusão da área técnica do órgão federal competente, sobre a legitimidade da proposta de território quilombola e a adequação dos estudos e documentos apresentados pelos interessados por ocasião do pedido de abertura do processo de identificação respectivo, apenas ocorrerá no momento da elaboração do parecer conclusivo. Antes disso, não há que se falar, nem sequer em tese, a qualquer ofensa ao direito de posse ou propriedade dos autores.”

Referência processual:
Justiça Federal de Campo Grande: 2005.60.00.003773-1
TRF-3: 0003773-03.2005.4.03.6000

Clique aqui para ler a íntegra do parecer do MPF

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul
(67) 3312-7265 / 9297-1903
(67) 3312-7283 / 9142-3976

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Roda Viva discute o mundo do trabalho com Ricardo Antunes

O Roda Viva recebe nesta segunda-feira (03/09) o professor Ricardo Antunes, um dos mais destacados sociólogos marxistas da atualidade, cujos estudos se direcionam para o tema trabalho e suas novas formas de relação dentro do mundo capitalista contemporâneo. O programa da TV Cultura vai ao ar às 22h.

Com as mudanças relativamente recentes no sistema de trabalho, que vão desde a terceirização de serviços, o aumento na procura pelos concursos públicos, a contratação de PJs, o trabalho por tarefa até o uso de celulares e e-mails no trabalho, Antunes deve analisar as transformações ocorridas nesse universo e as consequentes implicações nos planos social e político.

Ricardo Antunes é professor titular de sociologia do trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador da coleção Mundo do Trabalho, da Boitempo Editorial. É autor dos livros O continente do labor, Os sentidos do trabalho e O caracol e sua concha, e coorganizador de Infoproletários, Riqueza e miséria do trabalho no Brasil, Neoliberalismo, trabalho e sindicatos e Lukács: um Galileu no século XX.

Apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti, o Roda Viva conta, nesta edição, com os seguintes entrevistadores convidados: Liliana Segnini (professora titular em Sociologia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas); Leny Sato (professora titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo); Eleonora de Lucena (repórter especial do jornal Folha de S. Paulo); Mônica Manir (editora do Caderno Aliás do jornal O Estado de S. Paulo); Alexandre Teixeira (jornalista e escritor). O Roda Viva também conta com a participação do cartunista Paulo Caruso.

Confira aqui os livros de Antunes disponíveis em ebook:
O continente do labor | trecho no Googlebooks | compre o ebook
Infoproletários | trecho no Googlebooks | compre o ebook
Os sentidos do trabalho | compre o ebook
Revista Margem Esquerda n.18 (dossiê) | compre o ebook
Confira em nosso canal no You Tube:
I Curso Livre Marx-Engels: "A situação da classe trabalhadora na Inglaterra", aula ministrada por Ricardo Antunes

Roda Viva entrevista Ricardo Antunes
03/09 | segunda-feira | às 22h | Roda Viva | TV Cultura
Com Mario Sergio Conti, Liliana Segnini, Leny Sato, Eleonora de Lucena, Monica Manir, Alexandre Teixeira e Paulo Caruso.