O Tribunal Popular da Terra (TPT) e a Rede de Educação Cidadã, realizam no próximo sábado (03), em continuidade aos trabalhos já desenvolvidos, uma oficina de formação para debate em torno da questão territorial Quilombola no Estado.
O TPT, que se reúne há um tempo com pessoas interessadas em debater e fortalecer a luta sobre a Territorialidade, busca construir coletivamente sob a perspectiva de um horizonte com índice de violência no campo reduzido e justiça aos grupos, como por exemplo as Comunidades Indígenas e Quilombolas, que desde a Constituição de 1988 tiveram o direito territorial outorgado, mas que infelizmente precisam enfrentar a grande resistência do latifúndio que insiste em não respeitar, para o julgamento simbólico do Estado brasileiro.
Após duas oficinas e um seminário nos quais foram debatidos a ideia do Tribunal Popular da Terra que junto a Recid MS, organizam esta próxima oficina, com o objetivo de aprofundar o debate sobre a "questão Quilombola", consolidar os grupos de trabalho (GTs em comunicação, cultura e articulação política), para encaminhamento do processo organizativo do TPT, além de Planejar as ações até Março de 2012.
O processo histórico sobre essas terras, mostram o derramamento de sangue na luta das pessoas que querem simplesmente a justiça, uma visão de imparcialidade, que a "função social" deliberada em 1988, se cumpra com dignidade.
Nessa ideia, a criação de espaços como o TPT, garantem o fortalecimento do debate, a construção do processo coletivo politico/social e a organização do povo possam colocar o "Estado no banco dos réus".
Programação da Oficina.
14h Mística;
14h10 - Histórico de nossas ações até o momento;
14h30 - "A questão Quilombola";
15h30 - Lanche
15h45 - Debate e planejamentos dos GTs (Jurídico, Político, Comunicação, Cultura, Estrutura);
16h45 - Volta para o coletivo, debate sobre questões gerais (dia e local do T.P.T);
17h20 - Mística final;
17h30 - Encerramento;
Local: Casa da RECID/MS - Rua: Dr. Temístocles, 64 - Esplanada da Ferroviária (Próximo ao Armazém Cultural, frente ao sindicato dos ferroviários)
Contribuições no texto e Informações: Robson Souza