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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Participação na 3ª Ciranda

Recid MS participa da 3ª Ciranda rumo a construção do Poder Popular


         A 3ª Ciranda teve iniciou com inicio dia 07 de dezembro, no Centro de Formação do CIMI em Luziania-GO. Contou com a presença de lutadores e lutadoras de  todos os Estados brasileiros. Logo no primeiro dia houve um ato no Palácio do Planalto em agradecimento aoapoio do governo federal e reivindicação da continuidade das atividades de formação da Rede. Selvino Heck, Paulo Matoso e Naiza contaram nossa história, agradeceram e apresentaram as demandas para o futuro do Poder Popular com a RECID.
O dia foi marcado pela beleza da diversidade e da conscientização.
A equipe de comunicação da 3a. Ciranda elaborou um fanzini para contar como foi este primeiro dia:
 Diário do 1º dia:
1- Chegada acolhedora
2- Descanso merecido com companhias agradáveis
3- Café da manhã ansioso e curioso pelo que virá
4- Ciranda indígena afetuosamente calorosa como preparação para um dia de descobertas dialógicas (veja as fotos aqui)
5- Lanche regado a um ótimo artesanato
6- Ana Gusmão e Mara coordenam o dia de forma bem cheirosa
7- Lurdes não precisa de microfone, para harmonizar o nosso ambiente indicando as regras de bem viver coletivo
8- Almoço corrido para iniciarmos imediatamente as reuniões, dependência que se revigora a cada dose
9- Todas/os lindas/os, rumo ao planalto central, fomos lá fazer e ver o que será
10- Assistimos um trechinho do vídeo nacional que aguçou mais ainda a curiosidade
11- Selvino Heck, Paulo Matoso e Naiza contaram nossa historia, agradeceram e muito carinhosamente apresentaram as demandas para o futuro do Poder Popular com a RECID
11- Nosso Ministro Gilberto Carvalho, derramou lágrimas emocionado com a mobilização popular e se comprometeu com a consolidação e ampliação das nossas ações. E ainda nos levou a um passeio pelo gabinete do nosso presidente 
12- Seguimos para o Balaio e de lá embalados pela beleza do dia voltamos para o nosso lar doce lar, fazer as reuniões finais, com trilha sonora do centro oeste, antes do merecido sono.
Gentileza gera gentileza...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

3º Encontro Microrregional:

Seminário: Educação Popular em Direitos Humanos

Por  Marcel Franco Araújo Farah
             Aconteceu nos dias 03 e 04 de dezembro de 2010 o Seminário: Educação Popular em Direitos Humanos no estado do Mato Grosso do Sul. Encontro promovido pela Rede de Educação Cidadã do MS com diversas parcerias que objetivou a constituição de um Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos, reunindo mais de 60 militantes de diversos setores. A formação destes comitês em todos estados e em municípios da federação é uma ação elencada no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos de 2006.
           O interessante deste debate é a interação que há entre o que é chamado de educação em Direitos Humanos e o que entendemos (nós da Rede) como educação popular. Ambas são posturas voltadas para nossa realidade, buscando empoderar os grupos populares para que protagonizem a transformação de sua realidade local, regional e global. Garantindo direitos e mudando as relações sociais.
        Por um lado, os Direitos Humanos nos trazem conteúdos essenciais para uma transformação cultural. Por outro, a educação popular nos remete aos princípios metodológicos sobre esta educação. Ou seja: como trabalhar com estes conteúdos sem tomar o lugar do protagonista.
           Um dos destaques do encontro foram os depoimentos de diversas pessoas, marcantes em relação à situação dos Direitos Humanos na realidade do Mato Grosso do Sul. Desde abusos que sofreram por parte da polícia militar estadual na situação do despejo da ocupação urbana no bairro Tarsila do Amaral, até exemplos de vitória da luta contra o analfabetismo. A companheira Evanir Albuquerque Dias dispara: "Tenho 61 anos e só aprendi a ler e escrever no ano passado". Isso não a impediu de se pronunciar na Câmara dos Vereadores de Campo Grande cobrando soluções para os sem-teto que não fossem apenas provisórias.
          Para consolidar o comitê, várias dificuldade se colocam. O espaço reúne estudiosos/as de Direitos Humanos, como professoras/es e estudantes universitários e grupos cujos direitos são violados no cotidiano com uma referência mais prática dos mesmos. Esta divisão requer um cuidado extra com uma hierarquização dos saberes dos estudiosos/as sobre o saber dos/as demais. Este risco não pode ser menosprezado sob pena de inviabilizar as tarefas do comitê.
        Outra dificuldade presente na atividade, a ser enfrentada pelo comitê, é priorização da forma sobre o conteúdo.
         Vejamos... O segundo dia do seminário foi para discussão estatutária do referido comitê. A opção de construir o estatuto, as regras de convivência e funcionamento do comitê, antes que este seja efetivado, obriga a utilizar situações abstratas, especulações, projeções. Surgem perguntas como "se o cara for eleito mais de três vezes seguidas? e se houver desvio de funções na direção do comitê". Estas simulações: a) em geral baseiam-se em uma desconfiança generalizada em relação às disputas e manobras políticas que as brechas estatutárias podem permitir, e b) propiciam uma enfase em se construir um sistema de penalização para os casos de desrespeito das regras, como única saída válida. Ou seja: o primeiro passo de criação do comitê baseia-se na burocratização de seu documento básico, assim como a assunção do princípio da pena para resolver as situações de desacordo com as regras. Uma medida de individualização da culpa que prejudica a ideia de construção e responsabilização coletiva. Uma medida punitiva que exclui do horizonte de possibilidades alternativas como a pedagogia do exemplo, da colaboratividade, do diálogo, da solidariedade. Trata-se de uma postura de despolitização da organização, com base na influência ideológica do individualismo capitalista. Um limite para a construção de uma cultura de solidariedade, colaboração, igualdade, liberdade e luta que tem que ser superado.
           Em meio a estas contradições caminhamos. Num processo de construção de outro Brasil e mundo possível, sem desanimar e sem retroceder. Em todo caso, cabe sempre refletirmos sobre nossas práticas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

1º Seminário Afro descendente do MS

1º Seminário de Afro descendentes Quilombolas Rurais e Urbanos do MS

“Buscando a Justiça Social”

        A Rede de Educação Cidadã nos dias 18, 19 e 20 a Primeira Edição do Seminário 1º Seminário de Afro descendentes Quilombolas Rurais e Urbanos do MS - “Buscando a Justiça Social”.

    O objetivo é promover o conhecimento sobre a situação dos (as) Afro descendente e Quilombolas, rurais e urbanos de Mato Grosso do Sul, por meio de suas histórias e experiências na comunidade, e fortalecer o seu desenvolvimento social e político.

    O seminário é aberto ao público e acontece na comunidade de Furnas do Dionisio à 65 quilômetros de Campo Grande. Dentro da programação, haverá um passeio pelas belezas de Furnas e uma feira de exposição dos produtos fabricados pela comunidade. No dia 18 e novembro haverá um ônibus que saíra da sede da Rede Educação Cidadã às 18h e retornará dia 20/11 após as 12h. A entrada é franca. 

   Acontecerá ainda em continuidade ao seminário a 4ª Edição dos Jogos e Atividades Culturais da População Negra, no parque Ayrton Senna, no dia 21 de novembro das 8h às 21h.

Serviços: Fernanda Kunzler – 9241-6227 // Paulo Matoso – 9282-6131 e Romilda Pizani 9248-3389


Por favor, confirmar participação.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

GÊNERO E CULTURA - "TRANSFORMANDO O ORDINÁRIO EM EXTRAORDINÁRIO"

Afrodite-se em Ponto e Rede Educação Cidadã

     O Ponto de Cultura "Afrodite-se em Ponto" e a "Rede de Educação Cidadã" realizará no próximo dia 05 e 06 o I Seminário Gênero e Cultura- Transformando o Ordinário em Extraordinário

      O objetivo do seminário é discutir a situação da mulher na sociedade contemporânea, os avanços e desafios do Programa Nacional de Políticas para as Mulheres e também fomentar novas perspectivas de ação.Na oportunidade será realizado o lançamento do vídeo documentário "1º ATO - A LIBERDADE É DENTRO". Este documentário, feito durante a montagem do espetáculo do projeto Afrodite-se "Explêndidas, as meninas que buscam o sol", acompanhou a rotina de algumas integrantes do grupo na luta cotidiana para reconstruírem suas vidas atingidas pela violência doméstica. 

      A descoberta do palco, a construção das personagens, fazem contraponto com a busca por trabalho, a criação dos filhos e a tentativa de superar o trauma de anos de agressão.
Além do filme, haverá também o lançamento oficial do site do Teatral Grupo de Risco/Afrodite-se em Ponto.

Serviço:O evento será no Armazém Cultural, próximo a Feira Central, das 8h30 às 18h.
Confirmar presença pelo telefone ou e-mail: teatral@teatralgrupoderisco.com.br // 9241-6227 Fernanda // 3042-8262 TGR // 9282-6131 Paulo Matoso

Confiram a programação:


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Microrregional Recid MS


Encontro Estadual Recid MS

Campo Grande, MS – 06/07/10
Local: Escola da Família Agrícola, rua Joana Maria de Jesus, 223, Bairro: São Benedito, (próximo a comunidade Tia Eva), Campo Grande, MS.

“Movimentos Sociais e Modelo de Sociedade na Perspectiva da Educação Popular”


Apresentação das pessoas: Romilda (colaboradora), Nazaré (Corumbá), Lamartine (Capoeira), Luzia (Três Lagoas), Kiara (Três Lagoas), Leide (Recid), Adriele (Caer), Josefa (Caer), Paulo Matoso (Recid), Getúlio (Recid), Jivago (TGR), Taynara (Capoeira), Leia (Capoeira), Juliana (Capoeira), Cida, Salvina, Silma, Delnice, Kleber (assentamento de Sidrolândia), Vilma (Eldorado I Sidrolândia), Vivian (Eldorado), Elder (Eldorado), Willian (acadêmico), Suzie (Recid), Dinonedson (Recid);












1ª Dinâmica: Brincadeira fora da sala com os participantes - Duas filas, cada uma representada por uma cor de pasta (material pedagógico), formado duas filas, cada um pessoa fala seu nome e diz no ouvido do último da fila o que espera para esse encontro.


1.

2ª Dinâmica: Volta a sala: cada participante pega uma pasta, a proposta é que a pessoa personalize seu caderno, desenhar ou escrever na primeira página o que ouviu do colega na dinâmica anterior.



Expectativas:
 Cida – “Troca e integração. Pluraridades, que trabalhamos na rede, o trabalho com a diversidade. Desenhei dois sol, um diferente do outro, o objetivo que quero construir de hoje até o final do evento”;
Cleber: “Um mundo sem preconceito, pelo respeito”.
Luzia: “Desenhei umas pessoas de mãos dados, para o conhecimento”.
Nazareth: “Perseverança e amor, trazendo a união entre a gente, a mão a caminhada”.
João Victor: “Desenhei as árvores para cuidar delas e ninguém colocar fogo, por que elas são o nosso alimento”.
Josefa: “Que a gente tenha muito amor, paz, e união, que ninguém esqueça de Deus, amar a Deus sobre todas as coisas”.
Mística, personalização do material pedagógico
Kiara: “Desenhei eu mesma aprendendo os projetos, escutar melhor aprender para passar para as outras pessoas”.
3ª Dinâmica: Sentimentos, dizer a primeira coisa que vier a cabeça, papéis distribuídos entre as pessoas, cada uma escreve na dobradura o que pensa sobre os temas sugeridos.
- Vamos ler o que saiu nesse papel.
Criação de gado – ganância, boas vendas, fazendeiro, Pretendo criar muitos gados, produtivo, é um bom começo de negócio, controle, bom negócio no futuro pra quem mora no sitio, fazenda etc, os fazendeiros não plantam quero criar gado no seco, renda para a família, cria boi e vaca;
Soja – leite de soja uma vitamina em tanto boa para saúde sim, monocultura, boa alimentação, fazenda, indústria, futuro de alimento saudável, a soja é um bom negocio, não pode substituir o plantio do arroz e feijão, máquina de plantar, a soja é uma leguminosa muito rica, estraga a terra e da muito prejuízo, óleo;
Carvão vegetação – indústria, depredação, destruição das florestas, carvoaria, carvoeira, desnecessário, não lembro, siderúrgica, assar um churrasco – assar uma carne – fazer comida etc, embalagem, o carvão faz mal a natureza, Extração de madeira ilegal;
Desenvolvimento – fábrica, ecologia, um movimento com respeito se desenvolve em si mesmo, sem depredação, agricultura familiar, quando a criança vivi na escola tem que desenvolver, amor, urbano, fabrica urbano e agrária;
 Reforma agrária – “bom eu acho que reforma agrária não é o fim do mundo, mas sim um povo”, já, com justiça social, terra divisão, sem terra, pessoal precisa de terra, todos somos da reforma agrária, necessidade prioridade, urgência, planta muitas árvores;
Queimadas – não pode haver queimadas; Inchaço urbano; Latifúndio; Periferia; Preservação ambiental; Cerrado; Agronegócio; (lendo em conjunto);



Preservação ambiental – árvore; plantas; não prejudicar a natureza; na acabar com a natureza; primordial a vida e educação; cuidado com o meio ambiente; respeitar o meio ambiente; mundo se acabando; temos que respeitar o meio ambiente;
Agronegócio – comercialização de produtos; grande plantil; mais firma para nossa cidade; serve para o nosso futuro; necessário; tudo que vem do campo; nós que moramos no sítio precisamos de agronegócio, lá, ok!; Ai meu Deus! Não sei; Gostaria de montar um agronegócio; agricultura junto com o negócio; Empreendimento;
Inchaço urbano – poluição que faz para todos; não sei; uma destruição na área urbana; contraste sorial; falta de moradia; sem-terra; não compreendo; doença sem cura; falta de infra-estrutura; pessoas sem respeito;
Êxodo rural - esperança de melhoras; pobreza; continuar a pessoa que é; plantação; compreensão; povoação do cultivo, Incra; não sei; é muito bom para criar nossos filhos; abandono; políticas públicas; lavoura;
Latifúndio – grande quantidade de terra; fazendeiro; os latifundiários são discriminados; o mundo não seria nada sem os latifundiários; crueldade; falta reforma agrária; um pedação de terra; o que é isso?; o que nós precisamos; um povo atrás de um pedaço de terra; precisa acontecer logo a reforma agrária.
Cerrado – fruto ou árvore nativa; árvores; cuidar das árvores do ambiente; ambiente seco; meio ambiente; mato; uma paisagem; no cerrado há muitos animais; canaviais; onde vive os animais;
Periferia – bairro; periferia deve ser mudada; muita gente vai embora da periferia; droga e morte; tristeza, falência; precisa de assistência favelas; melhora para o bairro cheio de barro; simplesmente um bairro um vila onde uma pessoa não tem uma moradia digna; abandono; sem infra-estrutura para pessoa morar.



Paulo: Fala que esses temas são parte do debate que queremos discutir sobre os modelos de sociedade que queremos. Apresenta o trabalho da rede, sobre Paulo Freire... quem foi, romper fronteiras, criar um processo sistemático em outros locais, como Eldorado, Sidrolândia... não podemos ouvir e não passar para as pessoas, não multiplicar.

cafezinho às 10h
Retorno às 10h15
Intervalo do almoço: Filme –Gente Brasileira”
Almoço 11h50
Retorno 13h30

Paulo: Fala sobre Encontro Microrregional, estudo sobre o que é o processo de educação popular, os desafios e avanços da Educação Popular na conferencia que aconteceu esse ano, é uma forma de educação. Vamos fazer um estudo amanhã de manhã, entendendo mais o que é a rede, lutadores que entendem que é uma forma de trabalhar com as comunidades, de certa forma vulneráveis ao sistema imposto, após o estudo vamos fazer uma agenda para
dar continuidade ao trabalho em outras comunidades. Alteração na pauta, o de amanhã para hoje, o Paulo vai viajar amanhã. Convênio assinado com o governo federal, para a rede no Brasil. Organizar o povo, brigar pelos direitos de forma organizada, nos Estados tem uma equipe que coordena isso, pessoas que entendem na educação popular um processo de formação de luta, tendo como metodologia o trabalho popular. Temos uma sede, que está aberto para quem quiser ir, temos uma equipe de liberados, e os parceiros que tem as mesmas responsabilidades, um pouco é isso que a gente faz. Temos a frente que são os movimentos: indígenas, mulheres, LGBT, quilombola, sem-terra, movimento estudantil... Fala sobre a entidade âncora, Teatral Grupo de Risco, falamos isso para entenderem melhor como funciona isso. Fazemos jornadas pedagógicas, oficinas populares, rodas de conversa, esse é o primeiro encontro dos 5 que vamos fazer. Vamos fazer uma agenda de trabalho nossa, vamos nos comprometer com esse trabalho. Qual atividade que queremos fazer, e o objetivo. Vamos dividir em grupos, o de Sidrolândia, Eldorado, Caer... e ver o que podemos fazer, uma agenda, cronograma, vamos ter um tempo e retornamos para ver o trabalho dos grupos. Propor um grande encontro, como o que estamos fazendo hoje de dois dias, e uma jornada pedagógica ou oficina, roda de conversa que dura em 4h e precisa de mínimo 20 pessoas.
Dúvida - Luzia: Tem um jovem que faz grafite, nos fazemos a programação sem falar com ele?
Paulo: Propõe uma data, verifica e depois dá uma reposta. As jornadas precisam estar dentro do processo de Educação Popular, partindo da realidade. O grafite vai ser como a gente chega até eles? Partir de três momentos, qual a realidade desse grupo, referência metodológica, ação concreta (como aplicar o conhecimento); cita exemplos
Cida: A que finalidade queremos chegar? Cita exemplos... o primeiro passo é saber onde queremos chegar, para não frustar o público, temos que ter cuidados com os temas, os problemas são muito comuns... É isso mesmo que eles querem? É bom saber qual a necessidade, para ter uma boa avaliação e continuidade de trabalho depois.
Cleber: Tivemos oportunidade de trabalho, fala sobre o que aconteceu no assentamento, a falta de união, perspectiva.
Nazareth: Quando coloquei meus filhos na escola pública, deparei com a violência, então decidi ajudar a escola, levei o artesanato para a escola, comecei a ensinar.. tinha um aluno muito rebelde, ele foi o melhor aluno, é o que ele precisava, esse trabalho se tornou amigo da escola, hoje a escola não quer saber o porque.. “se tem um objetivo um dia chora no outro sai rindo”.. se trabalhar o objetivo, não pode depender só de uma pessoa, a partir do momento que tem um apoio e oportunidade para trabalhar fica bom.
Paulo: O que é que eu quero fazer? Pra que quero fazer? Que respaldo a rede pode dar?








Dividido em 5 grupos, hora 14h50, retorno às 15h30;
Intervalo para cafezinho
Retorno 16h
Proposta: Paulo - Vamos ler o objetivo das oficinas;
Cida: Peço que cada um que venha amanhã cedo, que olhe lá fora e que escolha algo que tenha vida, e vamos fazer em conjunto.
OBS: Amanhã o dia é de estudo e os rumos da Rede. Finalizaremos com o almoço, e após haverá uma reunião com as pessoas que irão para o Encontro.
Luzia: Se tivermos outra idéia quando chegarmos em Três Lagoas, podemos entrar em contato para ver se podemos fazer outro trabalho?
Jantar: 18h
Apresentação Dança Cigana: 18h30
Noite Cultural

Encontro 2º dia
- Café da manhã (durante o café): Coxixo sobre a participação mais contida da Recid no interior do Estado, principalmente onde já temos contato como Corumbá, Três Lagoas, Rio Brilhante e Dourados;



- Grupos formados por assentados como assentamento Che Guevara e de Nova Alvorada se interessaram muito em fazer trabalho de formação através de oficinas;
Mística: Poesia recitada pela companheira Teresinha do Assentamento Che Guevara, que foi comentado a nível de reflexão sobre a vida no campo.
Inicio dos Trabalhos
Leitura e apresentação dos trabalhos em grupo do dia anterior sobre PPP, princípios e metas;
cafezinho 10h30
Getúlio fala sobre “Movimentos sociais e Modelo de Sociedade” ;
- O Brasil e América Latina, comparação com os governos da Bolívia, Chile e Lula.
Breve debate.
11h30
- Apresentação dos delegados que participarão do Encontro Regional em Mato Grosso/Chapada dos Guimarães;
12h Avaliação
- No geral os participantes gostaram do local, da acolhida e da refeição;
- Tivemos reclamações sobre o transporte das pessoas;
- Alguns questionamentos sobre as escolha das vagas para delegados;
12h40 Encerramento e almoço
- Partida de alguns participantes
14h Reunião com as pessoas que irão para o Encontro Macro;

Programação: 06 de julho de 2010

07h – Café;
08h – Mística de abertura;
08h40 – Projetos Políticos e propostas de modelo de movimentos sociais (composição de mesa);
10h20 – debate;
10h35 – (Cafezinho) Lanche;
11h – Exposição “Os avanços da Educação Popular no Atual Governo: Conquista na Conferencia Nacional da Educação”;
11h40 – Debate;
12h – Almoço.
13h20 – Questão para debate: que Projeto Político identificamos nos ideais da Educação Popular e nos modelos de sociedade dos movimentos sociais (trabalho em grupo).
15h30 – Intervalo (cafezinho);
15h40 – Resultado do trabalho de grupo e debate;
17h30 – Encerramento;
19h30 – Janta e programação cultural.

07 de julho de 2010
07h – Leitura livre e individual da página 10 e 11 do PPP (1º grito)
07h10 – Conversa livre e coletiva (três ou quatro) sobre a leitura das características de um Projeto Popular (2º grito)
8h – Mística: Hino Nacional cantado e tocado no berimbau pelo Saci e ginga do mestre Pernambuco;
8h20 – Estudos dos princípios e diretrizes do Projeto Político Pedagógico
10h20 – Intervalo (cafezinho)
10h40 – Agenda de compromissos feita pelos movimentos
12h – Almoço;
13h30 – Apresentação da agenda das atividades;
14h – Apresentação das educadoras e educadores que irão para o Macro Regional
14h30 – Avaliação e mística de Encerramento;
15h – reunião com as educadoras e educadores que irão para o Macro Regional.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Encontro Microrregional MS



“Movimentos Sociais e Modelo de Sociedade na Perspectiva da Educação Popular”

Campo Grande, MS – 06/07/10
Local: Escola da Família Agrícola, rua Joana Maria de Jesus, 223, Bairro: São Benedito, (próximo a comunidade Tia Eva), Campo Grande, MS.


Programação: 06 de julho de 2010
07h – Café;
08h – Mística de abertura;
08h40 – Projetos Políticos e propostas de modelo de movimentos sociais (composição de mesa);

10h20 – debate;
10h35 – (Cafezinho) Lanche;
11h – Exposição “Os avanços da Educação Popular no Atual Governo: Conquista na Conferencia Nacional da Educação”;
11h40 – Debate;
12h – Almoço.
13h20 – Questão para debate: que Projeto Político identificamos nos ideais da Educação Popular e nos modelos de sociedade dos movimentos sociais (trabalho em grupo).
15h30 – Intervalo (cafezinho);
15h40 – Resultado do trabalho de grupo e debate;
17h30 – Encerramento;
19h30 – Janta e programação cultural.
07 de julho de 2010
07h – Leitura livre e individual da página 10 e 11 do PPP (1º grito)
07h10 – Conversa livre e coletiva (três ou quatro) sobre a leitura das características de um Projeto Popular (2º grito)
8h – Mística: Hino Nacional cantado e tocado no berimbau pelo Saci e ginga do mestre Pernambuco;
8h20 – Estudos dos princípios e diretrizes do Projeto Político Pedagógico
10h20 – Intervalo (cafezinho)
10h40 – Agenda de compromissos feita pelos movimentos
12h – Almoço;
13h30 – Apresentação da agenda das atividades;
14h – Apresentação das educadoras e educadores que irão para o Macro Regional
14h30 – Avaliação e mística de Encerramento;
15h – reunião com as educadoras e educadores que irão para o Macro Regional.




Apresentação das pessoas: Romilda (colaboradora), Nazaré (Corumbá), Lamartine (Capoeira), Luzia (Três Lagoas), Kiara (Três Lagoas), Leide (Recid), Adriele (Caer), Josefa (Caer), Paulo Matoso (Recid), Getúlio (Recid), Jivago (TGR), Taynara (Capoeira), Leia (Capoeira), Juliana (Capoeira), Cida, Salvina, Silma, Delnice, Kleber (assentamento de Sidrolândia), Vilma (Eldorado I Sidrolândia), Vivian (Eldorado), Elder (Eldorado), Willian (acadêmico), Suzie (Recid), Dinonedson (Recid);

1ª Dinâmica: Brincadeira fora da sala com os participantes - Duas filas, cada uma representada por uma cor de pasta (material pedagógico), formado duas filas, cada um pessoa fala seu nome e diz no ouvido do último da fila o que espera para esse encontro.


2ª Dinâmica: Volta a sala: cada participante pega uma pasta, a proposta é que a pessoa personalize seu caderno, desenhar ou escrever na primeira página o que ouviu do colega na dinâmica anterior.
Expectativas:
 Cida – “Troca e integração. Pluraridades, que trabalhamos na rede, o trabalho com a diversidade. Desenhei dois sol, um diferente do outro, o objetivo que quero construir de hoje até o final do evento”;
Cleber: “Um mundo sem preconceito, pelo respeito”.
Luzia: “Desenhei umas pessoas de mãos dados, para o conhecimento”.
Nazareth: “Perseverança e amor, trazendo a união entre a gente, a mão a caminhada”.
João Victor: “Desenhei as árvores para cuidar delas e ninguém colocar fogo, por que elas são o nosso alimento”.
Josefa: “Que a gente tenha muito amor, paz, e união, que ninguém esqueça de Deus, amar a Deus sobre todas as coisas”.

Mística, personalização do material pedagógico
Kiara: “Desenhei eu mesma aprendendo os projetos, escutar melhor aprender para passar para as outras pessoas”.
3ª Dinâmica: Sentimentos, dizer a primeira coisa que vier a cabeça, papéis distribuídos entre as pessoas, cada uma escreve na dobradura o que pensa sobre os temas sugeridos.
- Vamos ler o que saiu nesse papel.
Criação de gado – ganância, boas vendas, fazendeiro, Pretendo criar muitos gados, produtivo, é um bom começo de negócio, controle, bom negócio no futuro pra quem mora no sitio, fazenda etc, os fazendeiros não plantam quero criar gado no seco, renda para a família, cria boi e vaca;
Soja – leite de soja uma vitamina em tanto boa para saúde sim, monocultura, boa alimentação, fazenda, indústria, futuro de alimento saudável, a soja é um bom negocio, não pode substituir o plantio do arroz e feijão, máquina de plantar, a soja é uma leguminosa muito rica, estraga a terra e da muito prejuízo, óleo;
Carvão vegetação – indústria, depredação, destruição das florestas, carvoaria, carvoeira, desnecessário, não lembro, siderúrgica, assar um churrasco – assar uma carne – fazer comida etc, embalagem, o carvão faz mal a natureza, Extração de madeira ilegal;
Desenvolvimento – fábrica, ecologia, um movimento com respeito se desenvolve em si mesmo, sem depredação, agricultura familiar, quando a criança vivi na escola tem que desenvolver, amor, urbano, fabrica urbano e agrária;
 Reforma agrária – “bom eu acho que reforma agrária não é o fim do mundo, mas sim um povo”, já, com justiça social, terra divisão, sem terra, pessoal precisa de terra, todos somos da reforma agrária, necessidade prioridade, urgência, planta muitas árvores;
Queimadas – não pode haver queimadas; Inchaço urbano; Latifúndio; Periferia; Preservação ambiental; Cerrado; Agronegócio; (lendo em conjunto);
Paulo: Fala que esses temas são parte do debate que queremos discutir sobre os modelos de sociedade que queremos. Apresenta o trabalho da rede, sobre Paulo Freire... quem foi, romper fronteiras, criar um processo sistemático em outros locais, como Eldorado, Sidrolândia... não podemos ouvir e não passar para as pessoas, não multiplicar.

cafezinho às 10h
Retorno às 10h15
Intervalo do almoço: Filme –Gente Brasileira”
Almoço 11h50
Retorno 13h30




Roda de conversa
Nazareth: Quando coloquei meus filhos na escola pública, deparei com a violência, então decidi ajudar a escola, levei o artesanato para a escola, comecei a ensinar.. tinha um aluno muito rebelde, ele foi o melhor aluno, é o que ele precisava, esse trabalho se tornou amigo da escola, hoje a escola não quer saber o porque.. “se tem um objetivo um dia chora no outro sai rindo”.. se trabalhar o objetivo, não pode depender só de uma pessoa, a partir do momento que tem um apoio e oportunidade para trabalhar fica bom.
Paulo: O que é que eu quero fazer? Pra que quero fazer? Que respaldo a rede pode dar?


Dividido em 5 grupos, hora 14h50, retorno às 15h30;
Intervalo para cafezinho
Retorno 16h


Proposta: Paulo - Vamos ler o objetivo das oficinas;
Cida: Peço que cada um que venha amanhã cedo, que olhe lá fora e que escolha algo que tenha vida, e vamos fazer em conjunto.
OBS: Amanhã o dia é de estudo e os rumos da Rede. Finalizaremos com o almoço, e após haverá uma reunião com as pessoas que irão para o Encontro.
Luzia: Se tivermos outra idéia quando chegarmos em Três Lagoas, podemos entrar em contato para ver se podemos fazer outro trabalho?
Jantar: 18h
Apresentação Dança Cigana: 18h30

Encontro 2º dia
- Café da manhã (durante o café): Coxixo sobre a participação mais contida da Recid no interior do Estado, principalmente onde já temos contato como Corumbá, Três Lagoas, Rio Brilhante e Dourados;
- Grupos formados por assentados como assentamento Che Guevara e de Nova Alvorada se interessaram muito em fazer trabalho de formação através de oficinas;
Mística: Poesia recitada pela companheira Teresinha do Assentamento Che Guevara, que foi comentado a nível de reflexão sobre a vida no campo.
Inicio dos Trabalhos
Leitura e apresentação dos trabalhos em grupo do dia anterior sobre PPP, princípios e metas;
cafezinho 10h30
Getúlio fala sobre “Movimentos sociais e Modelo de Sociedade” ;
- O Brasil e América Latina, comparação com os governos da Bolívia, Chile e Lula.
Breve debate.
11h30
- Apresentação dos delegados que participarão do Encontro Regional em Mato Grosso/Chapada dos Guimarães;
12h Avaliação
- No geral os participantes gostaram do local, da acolhida e da refeição;
- Tivemos reclamações sobre o transporte das pessoas;
- Alguns questionamentos sobre as escolha das vagas para delegados;
12h40 Encerramento e almoço
- Partida de alguns participantes
14h Reunião com as pessoas que irão para o Encontro Macro;