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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Recid MS e outros movimentos sociais organizam o Tribunal Popular da Terra


No último sábado (27) a Rede de Educação Cidadã do Mato Grosso do Sul organizou junto a alguns movimentos sociais oficinas de formação para organizar e estudar sobre o Tribunal da Terra. 


O Tribunal Popular da Terra (TPT) que possui caráter crítico, formativo, articulador e mobilizador, surge após a repercussão política e o resultado positivo do Tribunal Popular que aconteceu em 2008 onde se colocou o Estado brasileiro no banco dos réus, na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo. 

Sob a ideia de analisar profundamente e julgar alguns crimes institucionais emblemáticos ocasionados a partir de uma ação opressora do capital que visa o encarceramento da classe trabalhadora, o TPT se consolida no sentido de articular os diversos grupos existentes, para também discutir os crimes cometidos pelo latifúndio, em aspectos econômicos, políticos, jurídicos e sociais da questão agrária no Estado e no país. 

Os movimentos populares do MS, organizam neste ano de 2011, o Tribunal Popular da Terra com o objetivo de discutir a situação das populações do campo e da cidade, sob a perspectiva da terra e territorialidade. Com o cuidado de refletir sobre as opressões crescentes no campo nos últimos anos, em decorrência do agronegócio e do neodesenvolvimentismo. 

Foi um dia de debates na sede do MST/MS (Movimento sem terra) em torno da Estrutura Fundiária e Questão Agrária em MS bem como os objetivos e organização do tribunal. No próximo dia 24 de setembro os movimentos: RECID-MS (Rede de Educação Cidadã – MS), CIMI (Conselho Indigenista Missionário), CPT (Comissão Pastoral da Terra), Comissão Estadual de Justiça e Paz da CNBB Regional, ADLESTE (Associação dos Docentes da UFMS – Três Lagoas), CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos), Movimento dos Sem Terra, Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos, CSP - Conlutas, Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas, Cedampo (Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares), PSTU-MS e PT-MS, organizam um seminário em continuidade as oficinas realizadas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Recid/MS em reunião ampliada de avaliação das atividades


No dia de comemoração aos 112 anos de Campo Grande/MS, a Rede de Educação Cidadã do Mato Grosso do Sul se reuniu ontem (26) com o Coletivo Ampliado de Coordenação com o propósito de avaliar e planejar as atividades da Recid MS.
A mística que trouxe a reflexão de qual Campo Grande se quer abraçar, fez com que alguns educadores (as) avaliassem o modelo latifundiário, autoritário e conservador que a cidade de Campo Grande é administrada.
Após a rememorização do último encontro ampliado (02/07), a equipe avaliou as atividades sob um olhar não somente quantitativo, mas com ênfase na qualidade metodológica, pedagógica e política. Com transparência, a equipe compartilhou as ações realizadas com intuito de conjunturar que não pode participar efetivamente a fim de que todas (os), pudessem de alguma forma avaliar e colaborar com a continuidade dos trabalhos desenvolvidos.
No mesmo encontro, que encerrou às 18h30 com a plantação coletiva de uma árvore, foi apresentado a Escola Popular de Formação Política que tem por objetivo debater e aprofundar os projetos de sociedade e modelo de desenvolvimento, á partir e tendo a educação popular e a participação social como estratégia à política de superação da miséria, levantando os limites das políticas sociais, dentro do modelo capitalista de superação das desigualdades sociais.
Pátria livre... venceremos! Saudou os e as educadores (as) num sinal de Boa noite!!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ato público conta com apresentação teatral












No último sábado (13), a Recid MS esteve no Ato Público em defesa aos povos indígenas. Dionédison Terena, educador da Rede de Educação Cidadã, fez uma conjuntura da situação dos povos indígenas do Estado, ressaltou a falta o índice de violência e o descaso governamental que os indígenas sofrem.

O grupo teatral Imaginário Maracangalha, de Campo Grande, colobarou com o ato e trouxe o teatro de rua que retrata a vida de Marçal de Souza, liderança indígena assassinado em 1983. 

Confiram as matérias que saíram em diferentes veículos de comunicação:
http://uniaocampocidadeefloresta.wordpress.com
www.midiamax.com.br/.../765038-ato+apoio+comunidades+indigenas+ realizado+campo+grande.html
http://racismoambiental.net.br/2011/08/ato

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Recid/MS participa do “Ato em Defesa dos Povos Indígenas”


Neste dia 13 de agosto acontece o Ato em Defesa aos Povos Indígenas do MS, um ato organizado por movimentos sociais e que se realizará na área central de Campo Grande.

Esta é uma atividade organizada por "não indígenas" a favor e em solidariedade com os povos indígenas do MS, que tem por objetivo não só reagir contra a violência praticada mas também chamar atenção da sociedade sul-matogrossense para que tal violência praticada não seja aceito.

Além disso, existem setores não indíegenas que se sentem atingidos igualmente em sua dignidade humana e que não vão se acostumar a testemunhar passivamente aos ataques sistemáticos praticados contra "nossos iguais, irmãos e parentes".

Recid/MS


O Atentado a ônibus escolar...

Um dos mais recentes atos de violência que teve muita repercussão nacional e internacional foi o ataque que sofreu um ônibus escolar lotado de estudantes indígenas na região de Miranda/MS, 203 quilômetros de Campo Grande, em 3 de junho deste ano. O ataque que aconteceu com o uso de uma bomba caseira feriu gravemente a cinco estudantes e ao condutor do veiculo. Naquela ocasião a mídia lembrou a “briga judicial” entre indígenas do povo Terena e fazendeiros na região de Miranda apontando o seguinte:“Três anos atrás o Ministério da Justiça baixou uma portaria determinando que uma área de perto de dois mil hectares fosse transformada em aldeia indígena, contudo, por meio de liminar, a decisão foi suspensa no ano passado pelo STF (Supremo Tribunal de Justiça). Em março deste ano, os índios invadiram duas fazendas em Miranda, uma delas a fazenda Petrópolis, do ex-governador de MS, Pedro Pedrossian. A Justiça mandou a polícia afastar os índios de lá” (midiamax). Para os indígenas não há dúvidas de que essas terras pertencem ao povo Terena, sendo que uma parte já foi demarcada a favor dos indígenas, mas entraves jurídicos e administrativos não permitem a efetiva entrada dos nativos em suas terras tradicionais. Antes do ataque perpetrado contra os escolares muitas lideranças indígenas já vinham denunciando diferentes tipos de ameaças e algumas encaminhadas ao Ministério Publico Federal.
Violência ainda maior é praticada sistematicamente contra o povo Kaiowa-Guarani no MS. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, Mato Grosso do Sul concentra a segunda maior população indígena do país e possui os piores índices de terras demarcadas e os maiores índices de violações de direitos humanos. MS tem sido por muitos anos ‘recordista’ de violência contra os povos indígenas do Brasil e as causas dessa realidade estão intimamente ligadas à ocupação de suas terras tradicionais pelo agronegócio e o latifúndio, segundo os organizadores do ato a realizar-se em Campo Grande.

Informações CEDAMPO



























segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Macro Regional Centro-Oeste debate Educação Popular como estratégia de transformação Social

"Desvelando as raízes das desigualdades sociais radicalizando a democracia no Centro Oeste" foi o tema do VII Encontro Macro Centro-Oeste que aconteceu nos dias 27 a 30 de julho de 2011 em Brasília/DF, com o objetivo de aprofundar os desafios da educação popular frente ao modelo de desenvolvimento do Centro-Oeste na perspectiva da construção do poder popular.

Após a mística de abertura que definiu o corpo que queremos em contínua transformação, uma gincana adocicada por pirulitos que dividiu o coletivo em 03 grupos, marcou o início das atividades que estimulou os (as) educadores (as) a relembrar os três últimos encontros macro regionais do centro-oeste.

A socialização da conjuntura feita por cada Estado que teve o cuidado de pontuar a história, planejamento e organização da Recid, possibilitou que fossem elencados os principais desafios da região com atenção as especificidades locais apresentadas pelos Estados.

Na dinâmica do Carrossel, o coletivo assumiu o aprofundamento teórico dividido por quatro eixos: Relações Trabalho-Capital e Sociedade-Estado; Modelo de ocupação e desenvolvimento do Centro-Oeste; Cultura, Comunicação e Disputa Hegemônica e a Resistência no Centro-Oeste e sua relação com a Educação Popular, esse trabalho permitiu que os (as) educadores (as) construíssem uma síntese dos desafios da Educação Popular na região.

Ainda foram analisados os papéis da Comissão Nacional (CN) e Talher Nacional (TN) bem como seus avanços, dificuldades e desafios. Coletivamente foram levantados os critérios e a metodologia da escolha da CN, além da criação da Coordenação Centro-Oeste, apelidada carinhosamente de “COCO”.

Diante da preocupação de fortalecimento da CN, foi feito um longo e caloroso debate no qual se avaliava que o modelo de alternância entre os Estados talvez não fosse a melhor forma de escolha da equipe CN. Os (as) educadores concluíram que a representação não é do Estado e sim da região e que este modelo de alternância simultânea talvez não seja a melhor metodologia adotada, portanto o debate se estenderá, mais amadurecido, no próximo Encontro Macro.

A partir dos critérios construídos, os próximos educadores a representar o Centro-Oeste na Comissão Nacional são: Calimério Junior (DF) e Paulo Matoso (MS), e devido a demanda de atividades, a CN terá desta vez suplentes, Carmem (MT) e Pedro (GO).